
Exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse e pausas sistemáticas durante o trabalho estão entre os cuidados
O grupo de medicina ocupacional do Comitê de enfrentamento da Covid-19 Vale do Aço, composto pela Fiemg Regional Vale do Aço, Aperam, Cenibra, Usiminas, Vale, Unimed e Fundação São Francisco Xavier (FSFX), alerta para os cuidados com a saúde mental durante o período de quarentena, devido à pandemia do novo coronavírus. Nesse período, as pessoas estão em uma situação incomum, o isolamento social.
Flaviano Gaggiato, presidente da Fiemg Regional Vale do Aço parabenizou a iniciativa. “A atuação do grupo de medicina ocupacional tem sido de suma importância para lidarmos com o momento e mantermos a mente ativa e positiva. Já foram abordados pelo grupo campanhas para reforçar a importância do uso de máscara, os cuidados com o uso do álcool em gel e agora, estratégias de cuidado com a saúde mental”, disse.
Para o médico do trabalho, gerente corporativo de saúde ocupacional na Usiminas, André Alves Barbosa, o tema é essencial para o momento. “É importante que o cuidado com a saúde emocional seja sempre tema das nossas vidas. Frente ao estresse e à ansiedade causada pela pandemia da Covid-19, e consequentemente, pela mudança da nossa rotina, este assunto se tornou mais visível para todos nós”, explica.
Jadson Dias, médico do trabalho da Cenibra, reforça que o impacto da pandemia na saúde mental das pessoas já é uma realidade, o isolamento social, o medo de contágio e a perda de membros da família são agravados pelo sofrimento causado pela perda de renda e em alguns casos, desemprego.
“Os profissionais da saúde da linha de frente, com cargas de trabalho pesadas, decisões de vida ou morte e risco de infecção, são mais propensos ao adoecimento mental. Para tentarmos aliviar um pouco este sofrimento, devemos adotar medidas como: planejar nossa rotina; evitar ler ou ouvir demais sobre a pandemia; buscar fontes oficiais e seguras de informação; ter uma alimentação saudável; praticar exercícios; cultivar laços afetivos; não discriminar pessoas contaminadas; focar em comportamento preventivo e em caso de sofrimento intenso, procurar ajuda de um profissional da saúde”, alerta.